Memórias de Uma Olimpíada a Dois Bom Jesus dos Pobres - Saubara-Ba. 17:26 Lá, no interior do recôncavo, às alturas da Rua Divineia, quando ainda não havia casas senão entre as moitas e o barro imaleável da encosta; meu amigo Fulano e eu decidimos por averiguar, comparativamente, nossas respectivas habilidades de arremesso. Sobre a testa do morro nos desafiamos um ao outro: haveríamos de descobrir quem poderia atirar uma pedra à mais infinita distância. Ele, canhoto; eu, condicionado ao braço direito. -- Você primeiro. -- instigou-me. Seus olhos me desafiavam e eu não podia mais regredir. Palavra entre guris também é palavra -- ainda mais sabendo-se que ambos estávamos munidos de pedras --, a mensagem já se havia difundido entre nós, o jogo impunha-se no centro da mesa. -- Beleza. Fique aí com medo! Tomei ares de coragem e coloquei meus braços na retaguarda acima da cabeça a fim de ganhar impulso. Estiquei meu diafragma para inspirar minha força e lancei o pedaço de tijol...
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